Tenho chorado todas as noites.
Mesmo quando as lágrimas não caem.
Meus olhos não se fecham enquanto o tormento não passa.
Meia noite.
Uma, duas.
Cinco horas da manhã.
E lá estou acordada.
Mais uma vez, ao fundo
O incansável relógio a tiquetaquear.
Seis, sete horas da manhã.
O que me consome não cessa.
Apenas adormece.
Adormece para que meu corpo possa fazer o mesmo.
Para que, na noite seguinte, a tortura volte a tomar o seu lugar.
Nem mesmo os sonhos têm se atrevido a me encontrar.
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
A caixa
O cheiro do mofo preenche
Não é o silêncio que incomoda
É a falta de vida
No escuro
Não é a falta de luz que dói
É a falta de cores
A falta de energia
A falta do calor
A falta da música e da poesia
E somente o tic-tac ao fundo, persiste
Porque este não pára...
Não é o silêncio que incomoda
É a falta de vida
No escuro
Não é a falta de luz que dói
É a falta de cores
A falta de energia
A falta do calor
A falta da música e da poesia
E somente o tic-tac ao fundo, persiste
Porque este não pára...
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domingo, 14 de novembro de 2010
Jardim
Fez deste jardim seu local predileto.
Caminha por entre o verde.
Sente o doce perfume das flores.
Prova o suco dos frutos.
Perde sangue nos espinhos.
Ainda assim, continua.
Caminhando.
Sentindo.
Provando.
E perdendo.
Caminha por entre o verde.
Sente o doce perfume das flores.
Prova o suco dos frutos.
Perde sangue nos espinhos.
Ainda assim, continua.
Caminhando.
Sentindo.
Provando.
E perdendo.
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segunda-feira, 25 de outubro de 2010
Mudanças súbitas
Num momento, você crê que a maré baixou.
Mas que traiçoeiro mar é este?
Quando se dá às costas,
Esperando sentir a brisa,
É que vem a onda e te leva pra longe
Perde-se o ponto fixo à beira da praia
Aonde, inicialmente, queria chegar.
E lá se vai a terra firme
Escorrendo, feito a água do mar,
Por entre os dedos já enrugados e frios.
Volta, futuro!
Que eu ainda estou a te perseguir...
Mas que traiçoeiro mar é este?
Quando se dá às costas,
Esperando sentir a brisa,
É que vem a onda e te leva pra longe
Perde-se o ponto fixo à beira da praia
Aonde, inicialmente, queria chegar.
E lá se vai a terra firme
Escorrendo, feito a água do mar,
Por entre os dedos já enrugados e frios.
Volta, futuro!
Que eu ainda estou a te perseguir...
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sexta-feira, 22 de outubro de 2010
Detalhes
Úmida, a boca saliva a boca que vê. Tua. Minha. Nessa distância que equivale a um segundo que antecede o beijo.Teu. Meu. Sentindo ofegante pulsar do corpo. Ar. Intensa energia a vibrar do peito. Coração. E mesmo que os lábios não se toquem. Mesmo que não seja meu o beijo teu. O calor do quase toque. A ânsia do quase beijo.
Por agora, alimenta e atormenta.
Texto criado a partir de duas inspirações: uma mulher e uma música.
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terça-feira, 19 de outubro de 2010
Laranja - Maria Gadú
"Ô menina, parece índia Ianomami seu cabelo preto breu
Simula um toque, que desabroche
Esse teu casto mastigado pelo meu
Se quer tamanho vou despir a alma
E afogar a calma salivando um beijo teu
Siga a seta e diga que sou seu
Venha sem chão me ensina a solidão de ser só dois
Depois te levo pra casa
Que o teu laranja é que me faz ficar bem mais"
Simula um toque, que desabroche
Esse teu casto mastigado pelo meu
Se quer tamanho vou despir a alma
E afogar a calma salivando um beijo teu
Siga a seta e diga que sou seu
Venha sem chão me ensina a solidão de ser só dois
Depois te levo pra casa
Que o teu laranja é que me faz ficar bem mais"
Desestabilizei...
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segunda-feira, 18 de outubro de 2010
Feliz
"Vem pra misturar juizo e carnaval
Vem trair a solidão
Vem pra separar o lado bom do mal
E acalmar meu coração
Vem pra me tirar o escuro e a sensação
de que o inferno é por aqui
Vem pra se arrumar na minha confusão
Vem querendo ser feliz"
Vem trair a solidão
Vem pra separar o lado bom do mal
E acalmar meu coração
Vem pra me tirar o escuro e a sensação
de que o inferno é por aqui
Vem pra se arrumar na minha confusão
Vem querendo ser feliz"
Composição: Dudu Falcão
Interpretação: Maria Rita
Foto: Camila Bevilacqua
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segunda-feira, 4 de outubro de 2010
Lirismo perfeito
Pulsa meu coração
Reluto, por instantes, então
Ao leve toque de tuas mãos
Não podes saber de meu torpor!
Silêncio
Palavras da poesia
São meus gestos
São teus gestos
Mais do que palavras
A poesia é exatamente este instante
Em que a sintonia prevalece
E o sentimento persiste
A textura de tua pele
O perfume dos teus cabelos
O toque
As curvas torneadas de onde posso tocar-te
Meu torpor aos teus toques
O arrepio
A música, a inspiração
Teus olhares desviados
Teus lábios
Tua vontade
É desta poesia, somente, que preciso
É somente esta que quero
Deixemos o concreto para os amantes das exatas.
Quero somente o lirismo
Teu.
Sabe quando aquele momento é único?
Sabe quando aquele momento é pura poesia?
Reluto, por instantes, então
Ao leve toque de tuas mãos
Não podes saber de meu torpor!
Silêncio
Palavras da poesia
São meus gestos
São teus gestos
Mais do que palavras
A poesia é exatamente este instante
Em que a sintonia prevalece
E o sentimento persiste
A textura de tua pele
O perfume dos teus cabelos
O toque
As curvas torneadas de onde posso tocar-te
Meu torpor aos teus toques
O arrepio
A música, a inspiração
Teus olhares desviados
Teus lábios
Tua vontade
É desta poesia, somente, que preciso
É somente esta que quero
Deixemos o concreto para os amantes das exatas.
Quero somente o lirismo
Teu.
Foto: Camila Bevilacqua
Sabe quando aquele momento é único?
Sabe quando aquele momento é pura poesia?
sábado, 2 de outubro de 2010
...
Alguém saberia me dizer quantas palavras são necessárias para se compor uma poesia?
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sexta-feira, 24 de setembro de 2010
Ensopada
Enquanto a chuva cai
E você se protege em guarda-chuvas alheios
Cá estou eu a me molhar
Será que a sombra do guarda-chuva é tão segura quanto parece?
Ou será melhor se ensopar com a água que cai do céu?
E você se protege em guarda-chuvas alheios
Cá estou eu a me molhar
Será que a sombra do guarda-chuva é tão segura quanto parece?
Ou será melhor se ensopar com a água que cai do céu?
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segunda-feira, 20 de setembro de 2010
Pés no chão
Sinto a brisa que insiste em me fazer levantar voo.
Pouco a pouco, o corpo sai do plano seguro.
Cada vez mais, ar rarefeito.
Aperta o peito.
A brasa não se deixa apagar.
O cheio da nicotina preenche o vazio.
O gosto da fumaça...
Pés no chão, novamente.
O que é, afinal, um arranhão quando se caminha por uma estrada de espinhos?
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quinta-feira, 9 de setembro de 2010
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
Gangorra
Mesmo sem te ter
Descobri teu corpo na gangorra
De minha constância
Pra lá e pra cá
Meu corpo pulsa
Sem saber pra onde ir
Não sei o que ler nos teus olhos
Sequer sei o que traduzir de meus atos impensados.
Mesmo sem te ter
Mergulhei em ti insanamente
Procurando por um retalho apenas
E de laço em laço
Eu fui costurando meu espaço
Na gangorra de tua inconstância.
*Texto inspirado pela música "Mesmo sem te ver", de Juliana Lima.
Descobri teu corpo na gangorra
De minha constância
Pra lá e pra cá
Meu corpo pulsa
Sem saber pra onde ir
Não sei o que ler nos teus olhos
Sequer sei o que traduzir de meus atos impensados.
Mesmo sem te ter
Mergulhei em ti insanamente
Procurando por um retalho apenas
E de laço em laço
Eu fui costurando meu espaço
Na gangorra de tua inconstância.
*Texto inspirado pela música "Mesmo sem te ver", de Juliana Lima.
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domingo, 1 de agosto de 2010
Família
A gente não escolhe
A gente não divide
A gente simplesmente nasce.
Somos jogados nesse mundo em meio a essas pessoas.
A quem devemos amar e respeitar.
Mas e os direitos?
E o direito de dizer o que pensamos?
E o direito de ser o que quisermos ser?
E o direito de pisar diferente no chão?
E o direito de sentir o perfume das rosas e não dos cravos?
A gente não divide
A gente simplesmente nasce.
Somos jogados nesse mundo em meio a essas pessoas.
A quem devemos amar e respeitar.
Mas e os direitos?
E o direito de dizer o que pensamos?
E o direito de ser o que quisermos ser?
E o direito de pisar diferente no chão?
E o direito de sentir o perfume das rosas e não dos cravos?
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sexta-feira, 23 de julho de 2010
Frutas e flores...
Descobri que não se pode confundir maçãs com rosas....
As maçãs ficam lá nos altos galhos.
São vermelhas.
E o desafio de escalar uma árvore, às vezes alta, é uma delícia.
Mas, na verdade, o que queremos com uma maçã?
Morder, saborear.
Já as rosas ficam por aí, no caminho.
Podem ser vermelhas, amarelas, brancas....
O grande desafio das rosas são os espinhos.
E a grande diferença entre maçãs e rosas é a nossa vontade.
Queremos colher e cultivar as rosas.
Queremos cheirar e apreciar as rosas.
E o grande lance de tudo isso
É que uma maçã pode se tornar uma rosa.
Assim como uma rosa, em geral, já é uma maçã.
As maçãs ficam lá nos altos galhos.
São vermelhas.
E o desafio de escalar uma árvore, às vezes alta, é uma delícia.
Mas, na verdade, o que queremos com uma maçã?
Morder, saborear.
Já as rosas ficam por aí, no caminho.
Podem ser vermelhas, amarelas, brancas....
O grande desafio das rosas são os espinhos.
E a grande diferença entre maçãs e rosas é a nossa vontade.
Queremos colher e cultivar as rosas.
Queremos cheirar e apreciar as rosas.
E o grande lance de tudo isso
É que uma maçã pode se tornar uma rosa.
Assim como uma rosa, em geral, já é uma maçã.
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quarta-feira, 21 de julho de 2010
Por mim mesma
Descobri que se uma pessoa lê meu fotolog antigo (www.fotolog.net/rose_on_fire), ela consegue me ler por inteiro.
E descobri que quero voltar a ser assim.
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sexta-feira, 16 de julho de 2010
segunda-feira, 5 de julho de 2010
Palco - espelho do humano
Depois de muito tempo, subir num palco novamente traz um êxtase impossível de ser colocado em palavras.
Estar ali.
Naquele momento.
Ser alguém que não se é totalmente, mas que, ao mesmo tempo, se é inteiro.
Ocupar um espaço no mundo de outra forma.
Respirando outro ar.
Exalando outra energia, outro olhar.
É ver o mundo de outra forma.
E é ver, também, como o mundo te olha enquanto você assume aquela energia.
Olhares atentos a cada movimento.
Corpos que se curvam, cuidadosamente, sobre os assentos.
E, depois, ouvir as palavras de cada marca impressa por cada palavra dita, cada olhar fixado e cada gesto, mesmo que sutil.
Não quero ser apenas movida.
Quero mover.
Estar ali.
Naquele momento.
Ser alguém que não se é totalmente, mas que, ao mesmo tempo, se é inteiro.
Ocupar um espaço no mundo de outra forma.
Respirando outro ar.
Exalando outra energia, outro olhar.
É ver o mundo de outra forma.
E é ver, também, como o mundo te olha enquanto você assume aquela energia.
Olhares atentos a cada movimento.
Corpos que se curvam, cuidadosamente, sobre os assentos.
E, depois, ouvir as palavras de cada marca impressa por cada palavra dita, cada olhar fixado e cada gesto, mesmo que sutil.
Não quero ser apenas movida.
Quero mover.
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Desejos...
Quero a maçã mais vermelha, a do galho mais alto. Quero ver a lua mais de perto. Quero sentir a brisa do alto do Everest. Quero mergulhar em mar profundo sem me equipar. Quero ver um tubarão branco. Quero mil rosas vermelhas. Quero dar uma volta ao mundo a pé. Quero ler todos os livros. Quero falar russo, alemão e mandarim. Quero tomar café com deuses. Quero comer uma nuvem como se fosse algodão doce. Quero conhecer Pasárgada. Quero entrar para a máfia. Quero nadar nua num rio.
Ai, ai...
Quanto mais difícil, mais gostoso é o sabor do desejo....
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quarta-feira, 9 de junho de 2010
Novos Horizontes
Quando a brisa da mudança bate
Aquele friozinho na barriga
Sente que não dá mais para dar o passo atrás
Atrás do muro que separa o passado
Mal feito ou bem feito
Um medo
Medo de sair da linha
Indefinida é a vida
Inconstante
Aquele friozinho na barriga
Sente que não dá mais para dar o passo atrás
Atrás do muro que separa o passado
Mal feito ou bem feito
Um medo
Medo de sair da linha
Indefinida é a vida
Inconstante
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quarta-feira, 5 de maio de 2010
É de Manhã - Caetano Veloso
É de manhã
É de madrugada, é de manhã
Não sei mais de nada, é de manhã
Vou ver meu amor
É de manhã
Vou ver minha amada, é de manhã
Flor da madrugada, é de manhã
Vou ver minha flor
Vou pela estrada
E cada estrela é uma flor
Mas a flor amada é mais que a madrugada
E foi por ela que o galo cocorocô...
*Sugestão de Intérprete: O Moinho
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terça-feira, 27 de abril de 2010
domingo, 25 de abril de 2010
*Tédio*
Hoje eu estou, realmente, de saco cheio!
Sabe aqueles dias em que chega em um ponto de você tocer pra que o relógio acelere o ritmo e que o amanhã venha logo?! Mesmo sendo segunda-feira...
**Fugindo dos meus próprios pensamentos...**
Sabe aqueles dias em que chega em um ponto de você tocer pra que o relógio acelere o ritmo e que o amanhã venha logo?! Mesmo sendo segunda-feira...
**Fugindo dos meus próprios pensamentos...**
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sábado, 24 de abril de 2010
Páginas viradas
Existem algumas possíveis reações, distintas, ao olharmos pra trás.
O que sentimos ao virar as páginas, amareladas pelo tempo, muda a cada momento.
O arrepio na espinha, o medo, o arrependimento, a satisfação.
São apenas algumas das inúmeras possibilidades.
Isso tudo é uma grande variável, de acordo com o mais importante: o presente.
Gosto de recordar.
Mesmo que lágrimas corram sobre minha face ao olhar no retrovisor.
Mesmo que um arrepio frio (ou quente) percorra todo meu corpo.
Mesmo que meu coração insista em se contorcer.
Mas é assim que se constrói um ser.
Só assim é que podemos pisar à frente e sentir o chão seguro.
Só assim podemos escrever novos parágrafos.
Basta colocar os pontos finais.
Hoje sinto que coloquei muitos pontos finais.
Sinto que já estou começando um novo parágrafo.
Senão um capítulo!
Revirando as páginas amareladas de minha vida.
O cheiro do pó que sobe.
A textura de cada sentimento.
A cor de cala palavra.
Hoje, tudo me preenche.
Não me afoga mais.
O que sentimos ao virar as páginas, amareladas pelo tempo, muda a cada momento.
O arrepio na espinha, o medo, o arrependimento, a satisfação.
São apenas algumas das inúmeras possibilidades.
Isso tudo é uma grande variável, de acordo com o mais importante: o presente.
Gosto de recordar.
Mesmo que lágrimas corram sobre minha face ao olhar no retrovisor.
Mesmo que um arrepio frio (ou quente) percorra todo meu corpo.
Mesmo que meu coração insista em se contorcer.
Mas é assim que se constrói um ser.
Só assim é que podemos pisar à frente e sentir o chão seguro.
Só assim podemos escrever novos parágrafos.
Basta colocar os pontos finais.
Hoje sinto que coloquei muitos pontos finais.
Sinto que já estou começando um novo parágrafo.
Senão um capítulo!
Revirando as páginas amareladas de minha vida.
O cheiro do pó que sobe.
A textura de cada sentimento.
A cor de cala palavra.
Hoje, tudo me preenche.
Não me afoga mais.
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quinta-feira, 22 de abril de 2010
Eu vs. Mundo
Vivo brigando com o mundo.
Procurando andar a passos largos...
Na direção contrária.
Enquanto dizem "não beba". Bebo.
"Não fume". Fumo
"Não vá". Vou.
"Não pense". Penso.
"Faça". Não faço.
E assim vou trilhando meus passos contrários.
No meio do caminho...
Pedras, vento e rosas.
Nas pedras, tropeço.
Nas rosas, me arranho.
E o vento?
Ah, este continua trazendo o perfume de cada rosa.
O que virá no amanhã?
Procurando andar a passos largos...
Na direção contrária.
Enquanto dizem "não beba". Bebo.
"Não fume". Fumo
"Não vá". Vou.
"Não pense". Penso.
"Faça". Não faço.
E assim vou trilhando meus passos contrários.
No meio do caminho...
Pedras, vento e rosas.
Nas pedras, tropeço.
Nas rosas, me arranho.
E o vento?
Ah, este continua trazendo o perfume de cada rosa.
O que virá no amanhã?
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quarta-feira, 21 de abril de 2010
?
Percebi algo que tem sido de extrema recorrência em minha vida...
E o pior de tudo é que a coisa toda não é comigo.
Este nó não é meu. Este nó é de todas as rosas, margaridas, violetas, flores de lis e por aí vai.
Difícil é saber qual a opção: "ser" ou "estar".
O que é ser confuso?
O que é estar confuso?
Difícil dar este parâmetro, na verdade.
As humanidades são tão incertas que o "ser" e o "estar" principiam de um mesmo ponto, se enroscam no meio do caminho, e vira isso: um grande embromado de nós a serem desatados.
Então, encontram-se frente a uma bifurcação da estrada que percorrem. Logo diminuem a marcha e não sabem a qual lado ir.
O grande perigo é não ir a lado nenhum.
Este nó não é meu. Este nó é de todas as rosas, margaridas, violetas, flores de lis e por aí vai.
Difícil é saber qual a opção: "ser" ou "estar".
O que é ser confuso?
O que é estar confuso?
Difícil dar este parâmetro, na verdade.
As humanidades são tão incertas que o "ser" e o "estar" principiam de um mesmo ponto, se enroscam no meio do caminho, e vira isso: um grande embromado de nós a serem desatados.
Então, encontram-se frente a uma bifurcação da estrada que percorrem. Logo diminuem a marcha e não sabem a qual lado ir.
O grande perigo é não ir a lado nenhum.
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terça-feira, 20 de abril de 2010
Jardim
Uma rosa é só uma rosa, e só.
Mas sempre será uma rosa.
Sempre irá exalar o perfume da rosa.
Seja de que cor, de que tamanho.
Uma rosa é só uma rosa, e só.
E só e tudo ao mesmo tempo.
Mas sempre será uma rosa.
Sempre irá exalar o perfume da rosa.
Seja de que cor, de que tamanho.
Uma rosa é só uma rosa, e só.
E só e tudo ao mesmo tempo.
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segunda-feira, 19 de abril de 2010
Ressurreição de nós
Tão difícil voltar a devanear por aqui e ao mesmo tempo tão fácil.
Tanto tempo sem ler meus pensamentos criaram novos nós desse fio.
Novos nós.
Novo eu.
Tanto tempo sem ler meus pensamentos criaram novos nós desse fio.
Novos nós.
Novo eu.
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