quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Quebra-cabeças

Há quase 23 primaveras, vivo.

Sinto que, todo esse tempo, procurei montar uma imagem.
Primeiro os cantos, as bordas.
Então, revelam-se os primeiros desenhos do quadro.

Peça por peça, sobre uma mesa de vidro transparente.
Parece que encontrei a peça que faltava.
Escondida em algum canto da vida, transparente como a mesa.