Volto, finalmente, a delirar.
O amor passou de empecilho a razão de ser.
E já não é mais o que me intriga.
Apenas me conforta e impulsiona.
O que ronda meus pensamentos e sonhos
É um estar indecifrável.
Uma condição de querer, mas não poder.
De estar e não estar.
É um acordar sem despertar
E seguir, sem rumo e direção
Sem saber para onde e nem quando chegar
Viver parte do dia em branco.
São lágrimas que molham o colchão.
É um sufoco quase como afogar-se.
Perder-se sem uma bússola que te guie.
Enquanto tudo devaneia minha mente
O que me conforta é o calor ao lado.
O amor, sempre ao lado.
sexta-feira, 3 de agosto de 2012
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