quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Gangorra

Mesmo sem te ter
Descobri teu corpo na gangorra
De minha constância

Pra lá e pra cá
Meu corpo pulsa
Sem saber pra onde ir

Não sei o que ler nos teus olhos
Sequer sei o que traduzir de meus atos impensados.

Mesmo sem te ter
Mergulhei em ti insanamente
Procurando por um retalho apenas

E de laço em laço
Eu fui costurando meu espaço
Na gangorra de tua inconstância.


*Texto inspirado pela música "Mesmo sem te ver", de Juliana Lima.

domingo, 1 de agosto de 2010

Família

A gente não escolhe
A gente não divide

A gente simplesmente nasce.
Somos jogados nesse mundo em meio a essas pessoas.
A quem devemos amar e respeitar.

Mas e os direitos?
E o direito de dizer o que pensamos?
E o direito de ser o que quisermos ser?
E o direito de pisar diferente no chão?
E o direito de sentir o perfume das rosas e não dos cravos?